quinta-feira, 5 de maio de 2011

Fraudes - INSS



Medidas simples de segurança podem ajudar no combate aos golpes






Apesar das medidas de segurança adotadas
frequentemente pelo Ministério da Previdência Social para evitar fraudes no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), muitos beneficiários ainda acabam sendo lesados.
Somente em 2010, o INSS registrou 20.412 denúncias de golpes previdenciários. Para evitar problemas, os segurados devem ficar atentos e não fornecer nenhum tipo de documento a supostos despachantes ou intermediários.
Além disso, não faz parte dos procedimentos do INSS a solicitação de dados via e-mail ou telefone. Recomenda-se ainda que os beneficiário também não revele seu número de CPF ou senha de banco para terceiros, mantendo as informações confidenciais.

Segurança

Para reforçar as medidas de segurança já existentes, o segurado também deverá, a partir desse ano, realizar prova de vida e alteração de senha, procedimento que substitui o censo, realizado até então a cada cinco anos.

A identificação deverá ser feita através da identificação pelo funcionário do banco ou, então, por sistema biométrico. O beneficiário deverá atualizar o endereço no próprio INSS ou no banco pelo qual recebe seu benefício.

Segundo Mauro Luciano Hauschild, presidente do INSS, o novo procedimento é indispensável para a garantia da segurança.

“É importante que o INSS tenha uma base de dados atualizada para garantir que as pessoas para as quais a Previdência Social está pagando os benefícios estejam vivas”, explica.

Denúncia

Caso um segurado ache que foi vítima de golpe ou fraude, ele pode recorrer ao Disque Denúncia no telefone 0800 7070 477, que funciona de segunda a sábado, das 7h às 19h.

Dependendo da gravidade do problema, a denúncia pode ser encaminhada imediatamente para as Forças-Tarefas, que já atuam na investigação de fraudes contra a Previdência Social.

Espera-se, entretanto, que o número de denúncias caia a partir de 2011 com o novo procedimento anual de prova de vida entre os beneficiários.

“Existem situações em que, se não fizermos essa atualização periódica, é possível que estejamos pagando benefícios a pessoas que não estejam mais vivas e alguém esteja recebendo indevidamente esse benefício”, garantiu Hauschild.

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