terça-feira, 7 de julho de 2015

Gestante precisa de informação para decisão sobre parto, afirma pesquisadora da ENSP



A pesquisa Nascer no Brasil, maior estudo sobre partos e nascimentos já realizado no país, indica uma certa urgência em reformar o modelo de atenção ao parto e ao nascimento. A pesquisa aponta que no Brasil a maioria das mulheres tiveram seus filhos por meio de cesariana, cirurgia realizada em 52% dos nascimentos. Analisando apenas o setor privado a situação é ainda mais alarmante: 88% nasceram por meio de cesarianas. Diante dos fatos, em janeiro desse ano, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou uma resolução que retirou dos planos de saúde a obrigatoriedade de pagar por cesáreas eletivas. Na segunda-feira, 6 de julho, a ANS resolveu voltar atrás e a partir de agora a gestante que optar por uma cesariana continuará sendo coberta pelo seu plano de saúde, mediante a assinatura de um termo de consentimento sobre os riscos da cirurgia. Para Silvana Granado, pesquisadora da ENSP e uma das coordenadoras do estudo Nascer no Brasil, a decisão da ANS é acertada, pois é direito da mulher a escolha pelo tipo de parto, porém, ela deve trazer informações para que as mulheres saibam de fato os riscos de uma cirurgia desnecessária. SAIBA MAIS

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