domingo, 24 de junho de 2012

Alho protege a saúde, sobretudo do coração





O alho pode ser consumido sob dois tipos de receitas: as dos médicos e as de cozinha, porque é um dos produtos mais prescritos pelos naturistas e um dos condimentos mais populares da dieta mediterrânea.

Este bulbo, parente das cebolas e alhos-porós, contém compostos que tornam o sangue mais fluido, reduzem o colesterol e a pressão arterial, depuram o organismo, combatem os germes e infecções e têm qualidades antioxidantes, entre muitas outras propriedades.

Poucas plantas são tão completas, têm tantas propriedades saudáveis e estão ao alcance de todos, como o alho, que é empregado com fins terapêuticos há milhares de anos, embora os médicos antigos ignorassem as razões exatas das qualidades curativas deste condimento, assim como o alcance de seus benefícios e o melhor modo de aproveitá-los.

Agora se sabe que as virtudes deste bulbo provêm sobretudo de sua riqueza nas substâncias sulfurosas que lhe conferem seu sabor e aroma picantes, como a alicina, que origina novos princípios ativos à medida que o organismo a metaboliza, como o ajoene, a garlicina ou o trisulfureto de alilo.

Também se descobriu que esta planta comestível contém substâncias que "trabalham em equipe", melhorando e protegendo a saúde, como os flavonóides (que têm propriedades antioxidantes), alguns compostos com efeitos hormonais femininos e masculinos e vitaminas A, B e C.

Além disso, as pesquisas mostram que de todas as ações saudáveis do alho, as mais importantes e específicas são suas capacidades de melhorar as condições cardíacas, anticancerígenas e germicidas. Estes benefícios podem ser aproveitados consumindo o alho como alimento ou por meio de extratos e formulações de laboratório.

A virtude mais notável do alho consiste em beneficiar as veias e o sangue.
Seus compostos melhoram a saúde cardiovascular e previnem as doenças coronárias e circulatórias por diferentes mecanismos: reduzem a taxa de colesterol, tornam o sangue mais fluido, previnem a arterioesclerose e estimulam a dilatação das coronárias.

Também inibem o processo de inflamação, associado aos infartos. Inclusive, alguns especialistas consideram o alho uma "aspirina vegetal", já que reduz a capacidade de coagulação do sangue em 20 a 30 por cento, segundo Teresa Ortega.

Um consumo moderado de alho ajuda a reduzir a pressão sanguínea, contribuindo para tratar a hipertensão arterial, mas as virtudes deste bulbo não páram por aí.

Além disso, ajuda a combater infecções bacterianas, viróticas e fúngicas, como gripe, resfriados, gastroenterite, aftas, bronquite e herpes simples. Seu efeito germicida atua nos sistemas digestivo, pulmonar e contra as afecções da pele. Também contribui para fortalecer as defesas orgânicas.

Estudos da China mostram que quem come mais alho tem menos da metade do risco de sofrer de câncer do estômago. Além disso, o alho ocupa um dos primeiros lugares na lista do Instituto Nacional do Câncer, dos Estados Unidos, como possível alimento protetor contra o câncer, principalmente gástrico.

Ao reduzir os níveis de açúcar ou glicose, na corrente sangüínea, o alho melhora a dieta das pessoas diabéticas.

Diurético e um ativador do funcionamento da tireóide, o alho aumenta as secreções do estômago, regulariza a digestão, estimula a produção da bílis no fígado, aumenta o peristaltismo intestinal e reduz os gases.

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