Para acabar com a exploração da mão-de-obra quase escrava, o Ministério Públicodo Trabalho está “fechando o cerco” contra as fazendas produtoras de carvão da fronteira do Mato Grosso do Sul com o Paraguai.
No mês passado, operação conjunta do MPT e o fórum estadual de Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho, flagrou 30 trabalhadores paraguaios em condições degradantes de trabalho e um menor de 18 anos em carvoarias de Porto Murtinho, que já foram fornecedoras da MMX.
De acordo com o procurador do trabalho Cicero Rufino Pereira, responsável pelas investigações, é comum encontrar pessoas trabalhando em situação análoga a escravidão em Mato Grosso do Sul, principalmente, em municípios das fronteira com o Paraguai.
Isso porque os trabalhadores paraguaios são trazidos para o Brasil com facilidade e, aqui, não são registrados, o que facilita o descumprimento de leis trabalhistas. “Me parece que (esta situação) é lugar comum na região de fronteira”, afirma.
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